#ElPerúQueQueremos

DESDE LAS FAVELAS: repudio a la represión ciega.

Publicado: 2010-12-01

--

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência no Rio do Janeiro.

Repúdio ao revide violento das forças de segurança pública no Rio de Janeiro, e às violações aos direitos humanos que vêm sendo cometidas.

Wednesday 1 december 2010

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência no RJ

Tomado de : "UTOPIA E LUTA" - Brasil

Quem Somos?

  Uma comunidade autônoma, construindo um Assentamento Urbano, exercitando a auto gestão, sustetabilidade e autonomia como princípios.

Lutamos pela Reorganização das lutas urbanas.

Acreditamos na UTOPIA atráves da LUTA dos POVOS.

O DIREITO DE VIVER NÃO SE MENDIGA, SE TOMA!

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência no RJ. 

Repúdio ao revide violento das forças de segurança pública no Rio de Janeiro, e às violações aos direitos humanos que vêm sendo cometidas.

Desde o dia 23 de novembro a rotina de algumas regiões do Rio de Janeiro foi alterada. Após algumas semanas em que ocorreram supostos "arrastões" (na verdade, roubos de carros descontinuados no tempo e no espaço), veículos seriam incediados. Imediatamente, as autoridades públicas vieram aos meios de comunicação anunciar de que se tratava de um ataque orquestrado e planejado do tráfico de drogas local à política de segurança pública, expressa principalmente nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). Tal interpretação nos parece questionável, em primeiro lugar porque não foi utilizado o poderio em armas de fogo das facções do tráfico, e sim um expediente (incêndio de veículos) que, embora tenha grande visibilidade, não exige nenhuma logística militar. Em segundo porque, se o objetivo fosse um dano político calculado ao governo estadual, as ações teriam sido realizados cerca de dois meses atrás, antes das eleições, e não agora. As ações, que precisam ser melhor investigadas e corretamente dimensionadas, parecem mais típicas atitudes desorganizadas e visando impacto imediato, que o tráfico varejista por vezes executa.

Seja como for, desde então, criou-se e se generalizou um sentimento de medo e insegurança. Esta imagem foi provocada pela circulação da narrativa do medo, do terror e do caos produzida por alguns meios de comunicação. Isto gerou o ambiente de legitimação de uma resposta muito comum do poder público em situações como esta: repressão, violência e mortes. Principalmente nas favelas da cidade. Além disso, mobilizou-se rapidamente a idéia de que a situação é de uma "guerra". Esta foi a senha para que o campo da arbitraridade se alargasse e a força fosse utilizada como primeiro e único recurso.

Repudiamos a compreensão de que a situação na cidade seja de uma "guerra". Pensar nestes termos, implica não apenas uma visão limitada e reducionista de um problema muito complexo, que apenas serve para satisfazer algumas demandas políticas-eleitoreiras, mas provoca um aumento de violência estatal descomunal contra os moradores de favelas da cidade. Não concordamos com a idéia da existência de guerra, muitos menos com seus desdobramentos ("terrorismo", "guerrilha", "crime organizado") justamente pelo fato de que as ações do tráficos de drogas, embora se impondo pelo medo e através da força, são desorganizadas, não orgânicas e obviamente sem interesses políticos de médio e longo prazo. Parece que, ao mencionarem que se trata de uma "guerra" ao "crime organizado", as autoridades públicas querem legitimar uma política de segurança que, no limite, caracteriza-se apenas por uma ação reativa, extremamente repressiva (que trazem conseqüências perversas ao conjunto dos moradores de favelas) e que, no fundo, visa exclusivamente e por via da força impor uma forma de controle social. As ações feitas pelos criminosos e a resposta do poder público que ocorreram nesta semana, somente reproduz um quadro que se repete há mais de 30 anos. Contudo, as "políticas de segurança pública" se produzem, sempre, a partir destes eventos espetaculares, portanto com um horizonte nada democrático. É importante não esquecer que, muito recentemente, as favelas que agora viraram símbolo do enfrentamento da "política de segurança pública" já tenham sido invadidas e cercadas em outros momentos. Em 2008, a Vila Cruzeiro foi ocupada pela polícia. Em 2007, o Complexo do Alemão também foi cercado e invadido. O resultado, todos sabem: naquele momento, morreram 19 pessoas, todas executadas pelas forças de segurança.

As conseqüências práticas da idéia falsa da existência de guerra é o que estamos vendo agora: toda a ação de reação das forças de segurança, que atuam com um certa autorização tácita de parte da população (desejosa de uma vingança, mas que não quer fazer o "trabalho sujo"), têm atuado ao "arrepio da lei", inclusive acionando as Forças Armadas (que constitucionalmente não podem ser utilizadas em situações como estas, que envolvem muitos civis, e em áreas urbanas densamente povoadas). Não aceitamos os chamados "danos colaterais" destas investidas recorrentes que o poder público realiza contra os bandos de traficantes. Discordamos e repudiamos a concepção de que "para fazer uma omelete, é preciso quebrar alguns ovos", como já disseram as mesmas autoridades em questão em outras ocasiões.

Desde o começo do revide violento e arbitrário das polícias e das forças armadas, há apenas uma semana, o que se produziu foi uma imensa coleção de violações de direitos humanos em favelas da cidade: foram mortas, até o momento, 45 pessoas. Quase todas elas foram classificadas como "mortes em confronto" ou "vítimas de balas perdidas". Temos todas as razões para duvidar da veracidade desse fato. Em primeiro lugar, devido ao histórico imenso de execuções sumárias da polícia do Rio de Janeiro, cuja utilização indiscriminada dos "autos de resistência" para encobrir tais crimes de Estado tem sido objeto de repetidas condenações, inclusive internacionais. Em segundo lugar, pelo que mostram as próprias informações disponíveis, o perfil das vítimas das chamadas "balas perdidas" não é de homens ou jovens que poderiam estar participando de ações do tráfico, e sim idosos, estudantes uniformizados, mulheres, etc. Na operação da quarta-feira (24/11) na Vila Cruzeiro, por exemplo, esse foi o perfil das vítimas, segundo o detalhado registro do jornalista do Estado de São Paulo: mortes - uma adolescente de 14 anos, atingida com uniforme escolar quando voltava para casa; um senhor de 60 anos, uma mulher de 43 anos e um homem de 29 anos que chegou morto ao hospital com claros sinais de execução. Feridos - 11 pessoas, entre elas outra estudante uniformizada, dois idosos de 68 e 81 anos, três mulheres entre 22 e 28 anos, dois homens de 40 anos, um cabo da PM e apenas dois homens entre 26 e 32 anos.

Além disso, a "política de guerra" produziu, segundo muitas denúncias feitas, diversos refugiados. Tivemos informações de que moradores de diversas comunidades do Complexo da Penha e de outras localidades não puderam retornar às suas casas e muitas outras ficaram reféns em suas próprias moradias. Crianças e professores ficaram sitiados em escolas e creches na Vila Cruzeiro, apesar do sindicato dos professores ter solicitado a suspensão temporária da operação policial para a evacuação das unidades escolares. As operações e "megaoperações" em curso durante a semana serviram de pretexto para invasões de domicílios seguida de roubos efetuadas por policiais contra famílias. Nos chegaram, neste sábado 27/11, depoimentos de moradores da Vila Cruzeiro que informavam que, após a fuga dos traficantes, muitos policiais estão aproveitando para realizar invasões indiscriminadas de domicílios e saquear objetos de valor.

Não bastasse tudo isso, um repertório de outras violações vêm ocorrendo: nestas localidades conflagradas, os moradores se encontram sem luz, água, não podem circular tranquilamente, o transporte público simplesmente deixou de funcionar, as pessoas não podem ir para o trabalho, escolas foram fechadas e quase 50 mil alunos deixaram de ter aulas neste período, e até toque de recolher foi imposto em algumas localidades de UPP, segundo denúncias. As ações geraram um estado de tensão e pânico nos moradores destas localidades jamais vistos. As favelas do Rio, que são verdadeiros "territórios de exceção" onde as leis e as garantias constitucionais são permanentemente desrespeitadas, em primeiro lugar pelo próprio Poder Público, vivem hoje um Estado de Exceção ainda mais agravado, que pode ser prenúncio do que pretende se estabelecer em toda a cidade durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

Repudiamos, por fim, a idéia de que há um apoio irrestrito do conjunto da população às ações das forças de segurança. De que "nós" é esse que as autoridades e parte dos meios de comunicação estão falando? Considerando o fato de que a cidade do Rio de Janeiro não é homogênea e que existem diversas versões (obviamente, muitas delas não são considerados por uma questão política) sobre o que está acontecendo, como é possível dizer que TODA a população apóia a repressão violenta em curso? Certamente, esse "nós", esse "todos" não incluem os moradores de favelas da cidade. E isso pode ser verificado a partir das inúmeras denúncias que recebemos de arbitrariedades cometidas por policiais.

Diante de tudo isso, e para evitar que mais um banho de sangue seja feito, e para que as violações e arbitrariedades cessem imediatamente:

* Exigimos que seja feita uma divulgação dos nomes e laudos cadavéricos de todas as vítimas fatais, bem como dos nomes das vítimas não-fatais e suas respectivas condições neste momento;

* Exigimos também que seja dada toda publicidade às ações das forças de segurança, permitindo que estas sejam acompanhadas pela imprensa e órgãos internacionais;

* Exigimos que sejam dadas amplas garantias para efetivação, acompanhamento e investigação das denúncias de arbitrariedades e violações cometidas por agentes do Estado nas operações em curso;

* Exigimos que estas ações sejam acompanhadas de perto por órgãos públicos como o Ministério Público, Defensoria Pública, Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa e do Congresso Federal, Secretaria Especial de Direitos Humanos - SEDH, Subsecretaria de Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro, além de outras instituições independentes como a OAB (Federal e do Rio), que possam fiscalizar a atuação das polícias e das Forças Armadas.

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência.

Rio de Janeiro, 27 de Novembro de 2010.

www.pelamoradia.worpress.com

 

sábado, 27 de novembro de 2010

A NOSSA VERSÃO DA HISTÓRIA ... ESSA NÃO PASSA NA TV.

Postado por Briza às 05:47 

BANDITISMO OU PURA MALDADE? BANDITISMO POR UMA QUESTÃO DE CLASSE!

A Guerra do Rio? A farsa e a geopolítica do crime

 

25/11/2010.

José Cláudio Souza Alves*

Nós que sabemos que o inimigo é outro?, Na expressão padilhesca, não podemos acreditar na farsa que a mídia e a estrutura de poder dominante no Rio querem nos empurrar. Achar que as várias operações criminosas que vem se abatendo sobre a Região Metropolitana nos últimos dias, fazem parte de uma guerra entre o bem, representado pelas forças publicas de segurança, e o mal, personificado pelos traficantes, é ignorar que nem mesmo a ficção da Tropa de Elite 2 consegue sustentar tal versão.O processo de reconfiguração da geopolítica do crime no Rio de Janeiro vem ocorrendo nos últimos 5 anos

. De um lado Milícias, aliadas a uma das facções criminosas, do outro a facção criminosa que agora reage à perda da hegemonia. Exemplifico. Em Vigário Geral a polícia sempre atuou matando membros de uma facção criminosa e, assim, favorecendo a invasão da facção rival de Parada de Lucas. Há 4 anos, o mesmo processo se deu. Unificadas, as duas favelas se pacificaram pela ausência de disputas. Posteriormente, o líder da facção hegemônica foi assassinado pela Milícia.

Hoje, a Milícia aluga as duas favelas para a facção criminosa hegemônica. Processos semelhantes a estes foram ocorrendo em várias favelas. Sabemos que as milícias não interromperam o tráfico de drogas, apenas o incluíram na listas dos seus negócios juntamente com gato net, transporte clandestino, distribuição de terras, venda de bujões de gás, venda de voto e venda de segurança. Sabemos igualmente que as UPPs não terminaram com o tráfico e sim com os conflitos.

O tráfico passa a ser operado por outros grupos: milicianos, facção hegemônica ou mesmo a facção que agora tenta impedir sua derrocada, dependendo dos acordos. Estes acordos passam por miríades de variáveis: grupos políticos hegemônicos na comunidade, acordos com associações de moradores, voto, montante de dinheiro destinado ao aparado que ocupa militarmente, etc. Assim, ao invés de imitarmos a população estadunidense que deu apoio às tropas que invadiram o Iraque contra o inimigo Sadan Husein, e depois, viu a farsa da inexistência de nenhum dos motivos que levaram Bush a fazer tal atrocidade, devemos nos perguntar: qual é a verdadeira guerra que está ocorrendo? Ela é simplesmente uma guerra pela hegemonia no cenário geopolítico do crime na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As ações ocorrem no eixo ferroviário Central do Brasil e Leopoldina, expressão da compressão de uma das facções criminosas para fora da Zona Sul, que vem sendo saneada, ao menos na imagem, para as Olimpíadas. Justificar massacres, como o de 2007, nas vésperas dos Jogos Pan Americanos, no complexo do Alemão, no qual ficou comprovada, pelo laudo da equipe da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, a existência de várias execuções sumárias é apenas uma cortina de fumaça que nos faz sustentar uma guerra ao terror em nome de um terror maior ainda, porque oculto e hegemônico. Ônibus e carros queimados, com pouquíssimas vítimas, são expressões simbólicas do desagrado da facção que perde sua hegemonia buscando um novo acordo, que permita sua sobrevivência, afinal, eles não querem destruir a relação com o mercado que o sustenta. A farsa da operação de guerra e seus inevitáveis mortos, muitos dos quais sem qualquer envolvimento com os blocos que disputam a hegemonia do crime no tabuleiro geopolítico do Grande Rio, serve apenas para nos fazer acreditar que ausência de conflitos é igual à paz e ausência de crime, sem perceber que a hegemonização do crime pela aliança de grupos criminosos, muitos diretamente envolvidos com o aparato policial, como a CPI das Milícias provou, perpetua nossa eterna desgraça: a de acreditar que o mal são os outros. Deixamos de fazer assim as velhas e relevantes perguntas: qual é a atual política de segurança do Rio de Janeiro que convive com milicianos, facções criminosas hegemônicas e área pacificadas que permanecem operando o crime? Quem são os nomes por trás de toda esta cortina de fumaça, que faturam alto com bilhões gerados pelo tráfico, roubo, outras formas de crime, controles milicianos de áreas, venda de votos e pacificações para as Olimpíadas? Quem está por trás da produção midiática, suportando as tropas da execução sumária de pobres em favelas distantes da Zona Sul? Até quando seremos tratados como estadunidenses suportando a tropa do bem na farsa de uma guerra, na qual já estamos há tanto tempo, que nos esquecemos que sua única finalidade é a hegemonia do mercado do crime no Rio de Janeiro. Mas não se preocupem, quando restar o Iraque arrasado sempre surgirá o mercado financeiro, as empreiteiras e os grupos imobiliários a vender condomínios seguros nos Portos Maravilha da cidade. Sempre sobrará a massa arrebanhada pela lógica da guerra ao terror, reduzida a baixos níveis de escolaridade e de renda que, somadas à classe média em desespero, elegerão seus algozes e o aplaudirão no desfile de 7 de setembro, quando o caveirão e o Bope passarem.

 

* José Cláudio Souza Alves e sociólogo, Pró-reitor de Extensão da UFRRJ e autor do livro: Dos Barões ao Extermínio: Uma História da Violência na Baixada Fluminense.

Postado por Briza às 

 

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Ocupação militar das comunidades desencadeou ataques

Para deputado Marcelo Freixo, as UPPs e os muros construídos nas favelas têm a mesma função: viabilizar as Olímpiadas.

25/11/2010

Jorge Américo

Radioagência NP

Depois de inúmeros arrastões e mais de 50 automóveis e ônibus incendiados por traficantes no Rio de Janeiro, o governo do estado iniciou uma operação que contará com equipamentos de guerra. Nesta quinta-feira (25), o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) recebeu o apoio de seis tanques blindados da Marinha para intensificar as ações nas favelas cariocas.

Desde o último domingo (20), 25 pessoas morreram e outras 150 foram presas. A Secretaria de Segurança Pública informou que 22 mortes ocorreram em confrontos entre policiais e traficantes. Em entrevista à Radioagência NP, o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) afirma que a ação dos traficantes é um revide contra a presença das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora).

O deputado faz críticas à política de segurança no estado e questiona a falta de combate ao tráfico de armas. Ele afirma que as UPPs têm o objetivo de fazer uma ocupação militar para facilitar a retirada dos moradores das áreas consideradas importantes para a realização das Olimpíadas de 2016. A presidente eleita Dilma Roussef anunciou que implantará esse modelo de policiamento nos demais estados brasileiros.

Radioagência NP: Marcelo, o atual clima de violência no Rio de Janeiro é uma surpresa?

Marcelo Freixo: Era previsível que alguma coisa pudesse acontecer no final do ano, em função da reação à implementação das UPPs. A partir do momento em que você tem uma perda de território por parte do varejo de drogas, era um tanto quanto previsível que isso pudesse acontecer. Então, o governo deveria estar mais preparado neste sentido.

Por que o governo não se preparou para essa situação?

O governo se mostrou frágil nessa percepção. Houve pouco investimento no setor de inteligência, pouca gente trabalhando e com poucos instrumentos. Enfim, sem o investimento adequado que o governo deveria ter feito nessa área. Nesse sentido, temos não só uma ação violenta que deve ser enfrentada, mas também algumas falhas claras na segurança pública que estão aparecendo neste momento.

Que tipo de postura o governo deve assumir em ações dessa natureza?

Nós temos a tradição de uma polícia violenta e uma criminalidade com armamento muito pesado no Rio de Janeiro. Num momento de crise como este a Polícia deve estar na rua e algumas perdas são inevitáveis, infelizmente. Mas ao longo do tempo o que poderia e ainda deve ser feito é um enfrentamento ao tráfico de armas muito mais estratégico do que se tem. Hoje temos um enfrentamento às favelas e não ao tráfico de armas. Não tem nenhuma ação no que diz respeito à entrada de armas, sobretudo na Baía de Guanabara e nas estradas. O enfrentamento ao tráfico de armas é frágil, ocorre mais no destino do que no caminho. E o destino é sempre o lugar mais pobre.

O elavado número de mortos nas ações policiais demonstra uma fragilidade das UPPs?

As UPPs representam um projeto de retomada militar de algumas áreas que interessam a um projeto de cidade. Isso não é para acabar com o tráfico, é para ter o controle militar de lugares que são estratégicos para a cidade olímpica que se pretende.

Então podemos afirmar que a segurança dos jogos olímpicos é a prioridade do momento?

As UPPs, assim como as barreriras acústicas, as remoções e os muros de favelas é um projeto olímpico de uma cidade que vai ser muito excludente, uma cidade para poucos. Sabemos que o Rio vai passar por esses problemas. Onde se faz uma cidade olímpica, também se fazem cidades não-olímpicas ao redor.

Fonte: www.brasildefato.com.br

Postado por Briza às 

 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

NO BRASIL A COPA JÁ COMEÇOU... E A RESISTÊNCIA TAMBÉM!

Manifesto em defesa das comunidades ameaçadas de despejo forçado na Grande BH.

 

Ao povo de Belo Horizonte, do Brasil e do mundo:

A capital de Minas Gerais poderá ser palco de um verdadeiro massacre contra milhares de famílias que vivem nas comunidades Camilo Torres (Barreiro), Irmã Dorothy I (Barreiro), Irmã Dorothy II (Barreiro), Conjunto Águas Claras (Barreiro), Dandara (Céu Azul), Recanto UFMG (av Antônio Carlos) e Torres Gêmeas (Santa Tereza). O tribunal de Justiça de Minas Gerais, ofendendo as leis e a própria Constituição, determinou que a Polícia Militar jogasse nas ruas as famílias que moram nessas ocupações, demolindo suas casas, sem oferecer nenhuma alternativa digna. Por outro lado, a prefeitura e o governo estadual lavaram as mãos como se não tivessem nada a ver com o problema habitacional e com a penúria em que vive o povo pobre de periferia. Resumindo, as autoridades mineiras tratam a luta das organizações populares e dos movimentos sociais como caso de polícia, negando-se ao diálogo e ao entendimento. Diante disso, é preciso esclarecer essa situação para que a população de Belo Horizonte não permita que mais uma grande injustiça manche a História da nossa cidade e do nosso estado.

 

1º - Essas comunidades foram construídas e organizadas em imóveis e terrenos que estavam completamente abandonados, com grande dívida de impostos e sem cumprir a função social da propriedade (CF/88, art. 5º, inc. XXIII). Por isso, são áreas que poderiam perfeitamente ser desapropriadas mediante indenização e destinadas para fins de moradia popular, conforme prevê a lei;

2º - O direito à moradia e à segurança da posse está acima do direito de propriedade, sobretudo quando o direito de propriedade é exercido em prejuízo da coletividade. As áreas onde se localizam as comunidades Camilo Torres, Irmã Dorothy I, Irmã Dorothy II, Águas Claras, Dandara e Recanto UFMG serviam aos interesses da especulação imobiliária que tanto domina e prejudica nossa cidade;

3º - A atual política habitacional da Prefeitura e do Governo estadual é excludente e não contempla as reais necessidades. É essa política que os movimentos e organizações populares pretendem transformar por meio de sua luta legítima. Atualmente, mais de 90% das famílias sem casa possui renda mensal abaixo de 3 salários mínimos. Sabe quantas unidades habitacionais foram construídas em BH pelo Programa Minha Casa, Minha Vida para essa faixa de renda mais pobre da população? NENHUMA!

4º - A cidade de Belo Horizonte está cada vez mais refém da lógica de expulsão massiva dos pobres para as periferias mais distantes da região metropolitana. Com a Copa do Mundo isso pode piorar muito. Somando as famílias que vivem nas comunidades citadas com as famílias no entorno do Anel Rodoviário (ex.: Vila da Paz, Vila da Luz, etc.) e outras comunidades que a Prefeitura e o Estado pretendem remover (ex.: Conjunto União- Serra Verde, Novo Lajedo, Vila São Bento etc.), chegamos ao número absurdo de mais de 20.000 (vinte mil) pessoas que poderão perder suas casas nos próximos meses na cidade de Belo Horizonte. É importante salientar que em Belo Horizonte e região metropolitana existe um déficit habitacional de 173 mil unidades, segundo pesquisa realizada pela Fundação João Pinheiro.

5º - As mulheres ocupantes, além de se sujeitarem a dupla e tripla jornada de trabalho, têm de lidar com a responsabilidade de, muitas vezes, serem as únicas responsáveis por lutar por moradia e todos os direitos de sua família. As mulheres ainda sofrem com a violência, com a humilhação e opressão em todos os níveis. Fundamental ressaltar é a presença massiva e combativa de todas elas na linha de frente da batalha pela garantia do direito fundamental à moradia e pela construção de uma nova sociedade na qual nem elas nem a classe trabalhadora sejam oprimidas de tal forma.

6° - As famílias que vivem nas comunidades Camilo Torres, Irmã Dorothy I, Irmã Dorothy II, Águas Claras, Dandara, Recanto UFMG e Torres Gêmeas exigem respeito e cobram a abertura imediata de mesas de negociação com o Poder Público tendo em vista as inúmeras possibilidades de solução digna do conflito. Caso contrário, estamos diante de um MASSACRE ANUNCIADO, pois essas famílias estão dispostas a doarem suas vidas para não abrir mão de sua dignidade.

Por tudo isso, as entidades, organizações, movimentos e pessoas que assinam esse manifesto reforçam o grito de protesto contra os despejos e apelam para que o diálogo e o entendimento prevaleçam sobre a intolerância e o descaso

Contra as remoções forçadas, em luta pelo Direito à Cidade!

Contatos: solidariedadeocupacoesbh.wordpress.com

Para assinar o manifesto envie um e-mail para:

solidariedadeocupacoesbh@gmail.com

Postado por Briza às 

 

FRENTE DE LUTA PELA MORADIA

FAMILIAS SÃO VIOLENTAMENTE DESALOJADAS EM SÃO PAULO.

ACESSE O SITÍO E ACOMPANHE OS ULTIMOS ACONTECIMENTOS.

www.portalflm.com.br 

Postado por Briza 

Por El polvorín Blog-

------

LEIA MAIS:

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência 23 Abr 2010 ... Saludos de solidaridad,. La Red de Comunidades y Movimientos en contra la Violencia. Río de Janeiro, 19 de marzo de 2010. ...

www.redecontraviolencia.org/Documentos/660.html - En caché

Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência A Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência surgiu no ano de 2004 ...

www.redecontraviolencia.org/ - En caché - Similares

Derechos humanos, movilización social y la 1ª Conferencia Nacional de Seguridad

El gobierno federal se ha empeñado en la convocación de Conferencias Nacionales para discutir temas de políticas públicas. En agosto, se realizará a 1ª Conferencia Nacional de Seguridad, convocada por el Ministerio de Justicia. Mientras tanto, como en otras (por ejemplo, la Confecom), la máscara democrática cae si observamos más atentamente. En primer lugar, los delegados para la conferencia son predominantemente del poder público o trabajadores/as de la Seguridad Pública (o sea, policías militares, agentes penitenciarios, etc.); la "sociedad civil" se queda con parcos 40%. Todavía así, inclusive entre esos, movimientos sociales y en defesa de los derechos humanos son perjudicados, ya que hasta incluso la masonería tendrá representantes (convidada por el propio presidente Lula). No bastando esto, una vez más esas conferencias servirán para discutir hechos ya consumados. La Conseg tendrá como texto base el Pronasci, Programa Nacional de Seguridad Pública con Ciudadanía, que es el "paradigma" para las discusiones. En este programa, las inversiones relativas a represión superan con mucho a los programas sociales - para citar un ejemplo, la Secretaría estatal de Seguridad Pública de Rio de Janeiro envió en abril de 2009 seis nuevos proyectos al Programa, por un valor de R$ 47.682.273,49; los que tienen mayor costo son la implantación de identificadores biométricos de armas en los batallones de la Policía Militar -R$ 21.814.386,56; y la compra de un helicóptero blindado para la PM - R$ 12.069.719,05.

La Red de Comunidades y Movimientos contra la Violencia llama a todos para que "amplíen e intensifiquen las denuncias internacionales de las violaciones de derechos practicadas por el Estado en Brasil, en particular la denuncia del no cumplimiento e implantación de las diversas resoluciones de las Conferencias Nacionales de Derechos Humanos". También llama a que se prioricen las actividades, encuentros y manifestaciones paralelas e independientes que puedan ser organizadas. En relación con 1a Conseg "pensamos que debemos exigir que las resoluciones de las Conferencias Nacionales de Derechos Humanos (las cuales, como ya observamos, en su gran mayoría, nunca salieron del papel) sean incorporadas y no puedan ser contradichas por ninguna resolución de la Conseg.""Lea Más:: Derechos Humanos, Movilización Social y a 1a Conferencia Nacional de Seguridad

comente essa matéria

ESPECULACIÓN INMOBILIARIA

May 23

GDF fulmina su especulación inmobiliaria entre acuerdos y arbitrariedadesEl Gobierno del Distrito Federal aprobó, el día 24 de abril de este año, el Plano Director de Ordenación Territorial (PDOT), necesario para el desenvolvimiento de políticas de utilización y ocupación del territorio del DF durante el período de 10 años. Tanto la aprobación como el proceso de constitución del documento han sido ampliamente cuestionados por varios movimientos. Primero porque para la construcción del PDOT no fueron consideradas las demandas de diferentes agentes de la ciudad e innúmeras irregularidades (ambientales, técnicas, jurídicas) están visibles en el documento final; segundo, porque la propuesta final, que estaba detenida en el Tribunal de Justicia del Distrito Federal, fue anulada repentinamente por una orden por el presidente del Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.Por todos estos motivos, el proyecto elaborado ha sido blanco de varias críticas de los movimientos sociales en el DF. Se afirma que el PDOT es la consolidación de las políticas de especulación inmobiliaria desenfrenada en la región, dado que el vice-gobernador - Paulo Octávio - es dueño de las principales constructoras e inmobiliarias de la ciudad. Los recientes procesos de higienización urbana del centro (acción violenta con las travestis, vecino/as de la calle, y retirada de los/as ambulantes), propuestas de construcción de sectores habitacionales para las elites (Noroeste) y expulsión de comunidades pobres de áreas valorizadas para construcción de barrios lujosos (Estructural) vienen a confirmar esta tesis. En especial, recientemente 49 familias sufrieron desalojo y violencia policial en Brazlândia, ciudad satélite del DF. La justificación del gobierno para esta acción fue justamente el ordenamiento territorial previsto por el PDOT.El Gobierno del Distrito Federal, por medio de estas acciones que privilegian a las elites de la ciudad y expulsan cada vez más a las populaciones periféricas, está reorganizando el territorio urbano en el DF con un fin: el lucro de especuladores inmobiliarios.Atajos: "Vacios" urbanos: tierra para preservar o para especular? | A luta por território dentro do território | Mapa del PDOT | GDF desaloja famílias em Brazlândia | Sobre el Sector Noroeste y el PDOT | DF está en risco con el nuevo PDOT ? la lucha todavía no acabócomente essa matéria

LIbertad en la Internet

Apr 30

ACTO CONTRA EL AI-5 DIGITAL

La Internet es una red de comunicación abierta y libre. En ella, podemos crear contenidos, formatos y tecnologías sin la necesidad de autorización de ningún gobierno o corporación. La Internet democratizó el acceso a la información y ha asegurado prácticas colaborativas extremamente importantes para la diversidad cultural. La Internet es la mayor expresión de la era de la información.La Internet redujo las barreras de entrada para comunicarse, para diseminar mensajes. Y esto incomoda a los grandes grupos económicos y de intermediarios de la cultura. Por eso, se juntan para retirar de la Internet las posibilidades de libre creación y de compartir bienes culturales de del conocimiento.Un proyecto de ley del gobierno conservador de Sarkozi intentó bloquear las redes P2P en Francia y volver sospechosos/as de práctica criminal a todos/as sus/as usuarios/as. El proyecto fue derrotado.En Brasil, un proyecto sustitutorio sobre crímenes en la Internet aprobado y defendido por el Senador Azeredo va a ser votado en la Cámara de Diputados. Su objetivo es criminalizar prácticas cotidianas en la Internet, tornar sospechosas las redes P2P, impedir la existencia de redes abiertas, reforzar el DRM que impedirá el libre uso de aparatos digitales. Entre otros absurdos, el proyecto quiere transformar los proveedores de acceso en una especie de policía privada. El proyecto coloca en risco la privacidad de los/as internautas y, si resulta aprobado, elevará el ya elevado costo de la comunicación en Brasil.Nos gustaría convidarlo/a a participar del acto público que será realizado el día 14 de mayo, a las 19,30 hrs., en defensa de la:- LIBERDAD EN LA INTERNET

- CONTRA EL VIGILANTISMO EN LA COMUNICACIÓN EN RED

- CONTRA EL PROYECTO DE LEY SUSTITURORIO DEL SENADOR AZEREDOEl Acto tendrá lugar en la Asamblea Legislativa de São Paulo y será transmitido en ?streaming? para todo el país por la web.PLENARIO FRANCO MONTORO

ASAMBLEA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO

AV PEDRO ALVARES CABRAL S/N - IBIRAPUERAEl Acto también tendrá cobertura en tiempo real por el ?Twitter? y por el ?Facebook?. Contamos con su presencia .Comité Organizador /div>

comente essa matéria

DERECHOS HUMANOS

Mar 18

El Judiciário trabajando contra la justicia - decisiones libertan militares y policias acusados de crimenes y violaciones de derechos

El próximo día 24/03 (martes), la Red de Comunidades y Movimientos contra la Violencia entregará al Ministerio Público de Río de Janeiro, a través del Procurador-General de Justicia, Cláudio Soares Lopes, y del Sub-procurador de Derechos Humanos, Leonardo Chaves, el documento en anexo, donde se hacen denuncias y críticas de recientes decisiones judiciales, en casos acompañados por la Red, que pusieron en libertad varios militares y policías, que están siendo investigados o incluso ya fueron condenados por crímenes de homicidio.El documento también trae un histórico de casos recientes y más antiguos que comprueban como policías, implicados en violaciones de derechos humanos y crímenes, hacen uso sistemático de amenazas, intimidaciones y hasta asesinatos, para perjudicar o incluso impedir e desarrollo de las investigaciones y de los procesos judiciales. Familiares de víctimas, testigos y militantes en defensa de los derechos humanos son frecuentemente intimidados y amenazados, y una actitud equivocada de la justicia agrava esa situación.La audiencia será realizada en la sede del Ministerio Público (Av. Mal. cámara, 370), el día 24/03/2009, a las 16 horas.Lea Más::Documento - El judiciario trabajando contra la justiciaRed de Comunidades y Movimientos contra la Violência

comente essa matéria

 TRANSITO

Mar 18

Transito bate nuevo record en la ciudad de São Paulo: motoristas protestan

La ciudad de São Paulo registró ayer el record de lentitud del año en el período de la noche: 201 Km. alrededor de las 18h55, según la CET (Compañía de Ingeniería de Tráfico). Con la ayuda de la lluvia, los motoristas dijeron haber alcanzado los objetivos de la protesta y demostrado su fuerza a la sociedad. 

La paralización, que implicó diversos Sectores de la sociedad, contó con desfiles de conductores con destino a diferentes puntos de la capital. El día de mañana, más y más motoristas prometen adherir la paralización.

Los manifestantes bocinan no obstante, niegan el título de agitadores: "Estamos creando empleos y fomentando la economía. Además d eso, nos apoyan las grandes empresas y tenemos incentivos fiscales" - dijo un manifestante a nuestro reportaje.

La manifestación, que sucede todos los días, es la única actitud que los conductores dicen poder tomar ante la crisis del petróleo y de la sociedad del automóvil. 

Lea más:

comente essa matéria

SOLIDARIEDAD

Mar 17

Brutal represión contra activistas pro-Palestina

El último viernes, 13, durante una manifestación en defensa de Palestina en la aldea Ni'lin, en Israel, el activista norte-americano Tristan Anderson fue alcanzado por una bomba de gas lanzada por el ejército israelita. Incluso en estado grave, otros manifestantes tuvieron que insistir para que los soldados permitiesen que una ambulancia pasase para socorrerlo. 

Así como Tristan, activista colaborador de la red Indymedia, muchos otros manifestantes vienen siendo heridos y asesinados por el ejército israelita en las protestas organizadas contra "el muro de Israel".

Varias protestas han sido organizadas alrededor del mundo en solidaridad con Palestina. Ahora, con esta otra represión, irónicamente tenemos que convidar a las personas a manifestar su solidaridad con esos grupos que se han dispuesto a luchar en defensa de otros.

Entienda la Cuestión Israel ? PalestinaEnlacesSolidariedad San Francisco(inglés)Editoriales sobre la cuestión PalestinaManifesto de repúdio a mais este crime de Israel | Israel lleva a cabo masacre en Gaza; número de muertos ya pasa de 345

comente essa matéria

ZEZTA INTERNACIONAL

Mar 16

CAPISE convida a nuevas/os voluntarias/os a las Brigadas en ChiapasCAPISE CONVIDA A LOS NUEVAS/OS VOLUNTARIAS/OS A LAS BRIGADAS EN CHIAPAS

Las tentativas de desalojo por la fuerza de tierras recuperadas, el confisco legalizado de tierras y la violencia directa o indirecta de las autoridades federales, estatales y municipales contra los pueblos y poblados zapatistas son constantes y estimulados. Frente a esta situación, hacemos una llamada a la sociedad civil organizada nacional e internacional para participar en las Brigadas de Observación Tierra y territorio." (...) 

Lea la llamada completa | Site do CAPISE | Blog do Xojobil 

Último editorial sobre la inspiración zapatista en el Brasil: Voluntarias alquilan "casa base" en Caratateua para el ?ajuri? del Caracol

comente essa matéria

BICICLETADA

Mar 12

Pedalada Pelada en São Paulo

Atualizado dia 24/03 às 01:27 

El próximo sábado, 14 de marzo, millares de personas en decenas de ciudades del hemisferio Sur 

Para despertar conciencias, promover la visibilidad de los/as ciclistas, cuestionar los padrones sobrepasados de movilidad o simplemente para aprovechar el placer entre las piernas (la bicicleta) y celebrar el espacio público, la pedalada pelada también tendrá lugar en São Paulo.En la página paulistana del wiki (página) planetario, enlaces a los relatos, fotos y vídeos de la Pedalada Pelada de 2008.Cobertura fotográfica

Parte 1 | Parte 2Enlaces:

Site Mundial do World Naked Bike Ride | Naked Wiki | Nakedwiki - São Paulo | Apocalipse Motorizado

comente essa matéria

MEDIOS LIBRES

Mar 08

Radios luchan: operárias/os ocupan, Muda hace reforma agrária ¡en el aire!

Después de más de 2 años de preparativos, que contaron con fiestas en la USP y en la Unicamp, la solidaridad de diversos grupos y la colaboración de las radios Várzea y Muda, finalmente la radio Luta 102,1 FN de las/os operarias/os de la Flaskô entró en el aire. La primera transmisión fue el sábado día 28/2, de las 8h a las 24h, con transmisión al mundo entero por la internet. De acuerdo con los mensajes enviados, la radio llegó a ser escuchada en Turquía, Bolivia, Argentina, la transmisión contó con dos colombianos que fueron a los estudios acompañando al MST. La radio fue escuchada además en Tefé (AM), Salvador (BA), Santa Catarina, Ubatuba (SP), en la gran São Paulo y en toda la región metropolitana de Campinas (SP) y Sumaré (SP), donde la radio está localizada. La próxima transmisión tendrá lugar el 14 de marzo: ¡Envíe audios, textos, sugestiones, participe! 

Mientras tato, el día 4/3 la congregación del Instituto de Filosofía y Ciencias Humanas (IFCH) de la Unicamp aprobó una moción destacando que apoya las radios de baja potencia "conocidas como radios libres", entiende como necesaria una revisión de la legislación que rige la materia radiodifusión, reconoce la importancia de las actividades de la radio Muda 105,7 FN hace más de 20 años, solicita que no se trate como crimen común, que la Procuraduría de la Unicamp acompañe el proceso contra la radio, y que el Rector ofrezca aclaraciones sobre la presencia de la PF en la Muda. El día 9/3 tendrá lugar la próxima "reunión de grade" frente a la radio, cuando antiguas/os y nuevas/os programadoras/es se reparten en asamblea el tiempo de la radio para que todos puedan ser mu(n)das/os en el aire. Esas reuniones tienen lugar cada 6 meses, y es como si fuese hecha una reforma agraria en el aire, con el reparto del tiempo para todas/os que quieren (no se exige ningún prerrequisito, y hasta la PF y la ANATEL pueden hacer un programa, desde que no violen el artigo V de la Constitución). 

El 3/3 tuvo lugar el I Encuentro de Comunicadores Populares de Campinas, reuniendo Radiofónicos, fotógrafos/as, artistas, estudiantes, periodistas, computaderos/as, poetas, abogados/as, escritores/as, gente del vídeo y del cinema, arquitectos/as, gente nueva y gente de pelo blanco, anarquistas y marxistas, que concluyeron por la necesidad de ser criado un medio de comunicación alternativo ligado a los movimientos sociales y que ayude a aproximar a las mass medias independientes. Los días 28 y 29 de marzo, la ONG acción Educativa será la sede de la primera Insurrección Pirata en São Paulo. Todas/os interesadas/os en el debate sobre piratería y libre circulación de la información están convidadas/os al encuentro, que trazará estrategias de actuación y promoverá la confraternización entre las/os presentes a través del libre trueque virtual y real.Enlaces: ¡Gran estreno! ¡Primer día de transmisión de la radio Lucha fue clase A! | RÁDIO MUDA - Nota de vuelta al aire del programa Pierrot | Reunião de grade da rádio Muda | Fotos del estudio de la radio Muda | I Encontro de Comunicadores Populares de Campinas | I Insurrección Pirata en SP | Fotos y relato de la manifestación contra la "dictablanda" | Blog da rádio Luta | Blog da Flasko | Sítio radio Muda | Firme el radio Muda ManifiestaEditoriais: ABRAZO-Sudeste lleva a Brasilia irregularidades de la PF en la represión a la radio Muda y 30 radios libres más | Radios libres convidan todas y todos a realizar acciones por las mass medias libres y comunitarias y contra la represión | Policía Federal invade radio Muda FN y confisca equipos

comente essa matéria

MST-RS

Mar 07

Manifiesto en defensa de las Escuelas Itinerantes del MST-RS

"La gobernadora de Río Grande do Sul, Yeda Crucius, y la parte derechista del Ministerio Público del estado están golpeando a las Escuelas Itinerantes del MST en Río Grande del Sul, decretando el ostracismo de esas instituciones educativas. El ato de proscribir esa inspiradora iniciativa educativa del MST es parte del proceso de criminalización y de expulsión del MST del estado, conforme viene siendo denunciado por las entidades democráticas de decenas de países.Para proteger a los latifundios y a las corporaciones, en especial las de celulosa, Yeda y sus aliados quieren cortar lo que juzgan ser el "mal por la raíz": La educación de los niños, de los jóvenes y de los adultos/as que están acampados hace años, pues nada se hace a favor de la reforma agraria. La gobernadora quiere silenciarlos/as.Los/as campesinos/as fueron expropiados/as de sus tierras por el poder del gran capital y ninguna alternativa económica les fue posibilitada. Es por eso que las banderas del MST ondean al margen de las carreteras que rodean los latifundios destructivos. Dignamente los/as campesinos/as resisten luchando por la democracia que, para ser verdadera, no puede prescindir de los medios económicos que aseguren las condiciones de vida humana. Y las Escuelas Itinerantes son parte de ese proceso civilizador." (...)Lea el manifiesto entero: Manifiesto en defensa de la reabertura y de una mejor infraestructura pública de la Escuela Itinerante del MST-RS | Haga aquí su adhesión

comente essa matéria

SEA VOLUNTARIA/O DEL CMI

Mar 05

CMI Salvador convida a la reunión de nuev(a/o)s voluntari(a/os)s

Para cualquier persona que cree que una forma de comunicación es posible, con información alternativa y crítica de calidad, o CMI-Curitiba convida a la reunión de nuev(a/o)s voluntari(a/o)s.Somos una red de voluntari(a/o)s que creen que la comunicación debe ser hecha por tod(a/o)s y de manera independiente, sin el control o la interferencia de los grandes grupos económicos y de las llamadas elites económicas.ara participar del CMI, no es preciso ser fotógrafa/o, periodista, radiofónico, basta tener voluntad de hacer mass media. Somos personas comunes que dedican parte del tiempo en registrar y ayudar a divulgar acontecimientos que no tienen espacio en la gran mass media. Producimos vídeos, imágenes, audios e impresos, además de mantener la página: www.midiaindependente.orgParticipe de nuestra reunión para recepción de nuev(a/o)s voluntari(a/o)s y conviértase en una/un más en contribuir a la democratización de la mass media.¿CUANDO? 14 de marzo de 2009 (sábado)

¿A QUÉ HORA? 9h (en punto)

¿DÓNDE? C.E.A.S - Centro de Estudos e Ação Social

Rua Aristides Novis (Estr. de S. Lazaro), 101 - Federação 

Sepa más | Mapa | Cartaz | Inscríbase en la lista del CMI-Salvador

comente essa matéria

CMI-Floripa

Mar 04

Asamblea de Santa Catarina vota hoy (4/3) proyecto de ley que amenaza el parque de la Sierra del Tabuleiro

Las entidades comunitarias, ecologistas y de estudiantes llaman el día 4 de marzo, as 14:00 h, a la Asamblea Legislativa de Santa Catarina todos/todas a juntar fuerzas para resistir contra un ataque más contra el medio ambiente. 

El proyecto de ley nº. 347/48 denominado Mosaico de APAs, que será votado hoy (4/3) a las 14:00 h, en la Asamblea Legislativa, prácticamente retira del Parque de la Sierra del Tabuleiro toda el área de planicie, incluyendo grandes áreas de los municipios de Palhoça y Paulo Lopes, en la región de la Pinheira, Guarda, Gamboa y Siriú, modificándoles el zoneamiento para, en algunos casos, permitir construcciones de hasta 24 pisos y otras formas de devastación.La ley que atiende a los intereses privados de empresarios de la región, así como, los deseos del gobierno del estado agraciado por tres con el premio Moto Sierra de Oro, no solo está plagado de una serie de irregularidades, según la Constitución, como también, pasa por encima de las discusiones realizadas por entidades comunitarias y de clase de la región y del Foro Parlamentario, desde 2006.Lea la Carta al Gobernador LHS

comente essa matéria

MEDIOS LIBRES

Mar 01

Manifestación en frente a la Folha "de elite" día 7/3: contra el apoyo del periodico a las dictaduras de ayer y de hoy

Mientras el Estado promueve una nueva onda de represión a las mass medias libres y comunitarias, la Folha "de Elite" hizo uso del termino "dictablanda" en su editorial del 17/2, demostrando la simpatía particular y los vínculos históricos de este periódico con el régimen militar. Después, en respuesta a los comentarios de los lectores, la Folha ofendió a los profesores María Victória Benevides y Fábio Konder Comparato, que habían protestado. Otros profesores lanzaron un escrito-firmado en defensa de los colegas y contra la postura antidemocrática de la Folha "de Elite" que ya cuenta con casi 6 mil firmas. Convocada por el Movimiento de los Sin Mass Media, el día 7/3 habrá una manifestación frente a la sede de la Folha de São Paulo, en la calle Barão de Limeira a las 10h. 

El CMI apoya estas manifestaciones, pero alerta que no se consigue nada con repudiar a la dictadura si no se discute y combate vehementemente la violación diaria y actual de los derechos humanos que sufren las populaciones pobres y los movimientos sociales, con la privación de sus derechos fundamentales y aun la criminalización, humillación, prisiones arbitrarias, asesinatos, tortura sistemática y masiva. Voluntarios del CMI han detectado el aumento de la violencia estatal indiscriminada con los grupos pobres de la populación en varias regiones del país, y hasta incluso durante el Foro Social Mundial, cuando un gran aparato represivo ayudó a mantener a la populación pobre alejada del evento. Que en la protesta frente al periódico condenemos no apenas el "ato fallo" da Folha "de Elite", sino su actuación y la de la mass media corporativa en general para hacer invisibles y criminalizar a los grupos pobres y a los movimientos populares.Firme el escrito en "repudio y solidariedad" y la petición "radio Muda Manifiesta"Conexiones: Movimiento de los Sin Mass Media marca protesta frente a la "Folha" | Torturada pela "ditabranda", demitida pela Folha por abandono de emprego | A "Ditabranda", por Latuff | A "ditabranda" da Folha de São Paulo | Tortura Nunca Mais Repudia "Ditabranda" | "Ditabranda": a "Folha" admite que ignora os leitores | La Globo exige la retirada de la TV Diario de las parabólicas | Globo exige retirada da TV Diário das parabólicas | La amenaza viene del Nordeste. La Globo quiere aniquilar a la TV Diario | Blog Eu Podía Tá Matando en la Folha de São Paulo | Campinas: reunión del Colectivo de Comunicadores/as Populares | Tansmissão da Rádio Luta 102,1 hoje | Fotos del estudio de la rádio MudaFotos e relato da manifestação contra a "ditabranda"Editoriais: ABRAÇO-Sudeste lleva a Brasilia irregularidades de la PF en la represión a la radio Muda y más 30 | Radios libres más convidan todas y todos a realizar acciones por las mass medias libres y comunitarias y contra la represión | Policía Federal invade radio Muda FN y confisca equipos

comente essa matéria

REFORMA AGRARIA

Feb 28

Nota de repúdio al presidente del STF Gilmar Mendes

El Foro Nacional por la Reforma agraria y Justicia en el Campo - FNRA, contestó a las declaraciones del presidente del Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, del Presidente del Senado Federal, José Sarney y del Presidente de la cámara de los Deputados, Michel Temer. Las declaraciones condenaban las ocupaciones de latifundios realizadas por movimientos sociales, entre ellos, el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra, MST, contribuyendo aun más al proceso de criminalización de los movimientos sociales y privilegiando Sectores que actúan en el sentido contrario a la consolidación de una sociedad más justa.Durante la mañana del día 24 más de 2.000 familias asociadas al movimientos de los sin-tierra iniciaron la tercera edición de la jornada de lucha llamada Carnaval Rojo y ocuparon cerca de 20 latifundios en la región del Pontal del Paranapanema en protesta por la falta de atención del gobierno estatal con la Reforma agraria. Esa falta de atención se refleja, por ejemplo, en el tratamiento que las fabricas reciben en la región, como la garantía de licenciamientos ambientales sin burocracia.Actualmente existen cerca de 250 mil familias de sin-tierra acampadas en las márgenes de las carreteras. Los recursos presupuestarios de la Unión destinados a la reforma agraria no satisfacen de esta demanda, a pesar de estar comprobado que el Estado posee recursos suficientes para realizarla.Lea la nota integralFotos del Carnaval Vermelho::I | IILea MásOtras informaciones: Carnaval Vermelho - Nota a imprensa | MP y Gobierno Yeda vuelvan a criminalizar al MST | Cerrar escuelas itinerantes es un crimen | Câmara dos Deputados manifesta repúdio | Porque Yeda Acabó con la Escuela Itinerante | CPT manifiesta indignación contra el cierre de escuela 

comente essa matéria

CENTRO HISTORICO DE SAO PAULO

Aug 24

Ato público por la humanización del centro histórico de São Paulo

El lunes, día 28/07, a las 9h, en la escalera de la Plaza de la Sé, tuvo lugar un ato de denuncia contra a las acciones higienistas y agresivas que vienen siendo realizadas por la Prefectura de São Paulo en el centro de esta ciudad. El acto irá a cuestionar los poderes públicos y sus entidades socias en la operación bautizada de "Aliança por el Centro Histórico", con la entrega de un trofeo simbólico.Ciudadanos que habitan a las calles del Centro y que intentan protegerse del frío de este inverno están siendo ofendidos y agredidos. A cualquier hora del día o de la noche, sus ropas y mantas son confiscados o mojados por los chorros de agua de los coches-bomba de la Prefectura; son obligados a huir de los "sprays" de pimienta que son lanzados por policías directamente en sus rostros. Todo esto en la víspera de cumplirse cuatro años de la masacre de los siete mendigos en el centro de São Paulo.Hoy, 25/07, fue publicada en el Cuadro del Lector de la Folha de S. Paulo una respuesta de los integrantes del Foro Centro Vivo a el reportaje de este periódico sobre la operación "Aliança por el Centro Histórico"¹:El reportaje "SP faz parceria para banir mendigos y camelôs del centro"² (cuaderno Cotidiano, 10/6) equipara personas y basura al listar "basura, violencia, vendedores ambulantes, mendigos y vecinos de calle" como elementos que deben ser igualmente "expulsados". El texto trata con preconcepto y discriminación a parte de la población paulista. Frecuente en la media, esa visión refuerza prácticas de algunos órganos públicos (y de sus socios privados) de barrer a las personas del centro como se fuesen literalmente basura. A las expresiones utilizadas para caracterizar esas prácticas, como "revitalización del centro", evidencian la falta de interés por el que allí viven, y que son víctimas de violencia constante, documentada en el Informe Foro Centro Vivo. El periódico se confunde al no exhibir opiniones diferentes a las de la "Aliança por el Centro Histórico", ignorando personas, movimientos populares y entidades que luchan por el derecho de la población de permanecer en el centro y transformarlo en un lugar mejor y más democrático.**esta respuesta fue parcialmente cortada por la Folha; aquí estamos publicando completa.llamada para el actolea el Informe "Violaciones de los derechos humanos en el centro de São Paulo: propuestas y reivindicaciones para políticas públicas", organizado por el Foro Centro Vivo

comente essa matéria

TRANSPORTE, SÃO PAULO

Aug 24

Bilhete único: prorrogación o enrollación?

La prefectura de São Paulo innovó: concedió aumento de dos a tres horas en el uso del billete de integración del transporte colectivo. Mientras tanto, la prorroga no fue concedida a los usuarios que utilizan el billete estudiantil o vale-transporte. Rozando la desesperación electoral - candidato a la reelección, el prefecto Gilberto Kassab (DEM, ex-PFL) se encuentra en la tercera posición en encuestas, cerca de 20% atrás de los de la competencia Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB) - la medida no alcanza el meollo de la crisis de los transportes colectivos.

Dados del Ministerio de las Ciudades apuntan que el 62% de la población que recibe hasta dos salarios mínimos no utilizan siquiera el transporte colectivo como fuente de desplazamiento, siendo el precio de las tarifas el mayor motivo. Para el Movimiento Passe Livre, para que toda la población pueda tener el derecho de ir y venir asegurado es necesario que el transporte colectivo sea gratuito, visto como una política pública, en oposición a la visión mercadológica actual.

Leia matéria completa | El billete único en la visión del Movimiento Passe Livre

comente essa matéria

MORADIA, Curitiba

Aug 04

Minería amenaza la vida de 52 famílias

La comunidad de la Vila Jd. Itaqui, Curitiba, viene resistiendo, organizándose por el derecho a la vivienda y negociación colectiva. La lucha de los vecinos se da con su permanencia en el local por la regularización fundiaria o por el realojo en áreas próximas. Un cheque-desalojo con valor de 1.000 a 2.000 reales se les ofrece ilegalmente a los vecinos por la minería que viene explotando el terreno donde está localizada la villa.Se hicieron dos paralizaciones en el trabajo de la minería por poco más de cinco vecinos. Enfrentaron máquinas y camiones a pecho abierto en la entrada del terreno explotado, pero no tuvieron resultados. Por no ser cumplidos los acuerdos firmados entre los vecinos y la minería, por la omisión del Estado al ignorar derechos básicos de vivienda, saneamiento básico, agua y luz previstos en la constitución de 1988, la comunidad en asambela decidió dar un basta a la situación.Lea sobre el acto del día 30 de junio de 2008Esas familias están viviendo de la manera más precaria posible, con alcantarillado a cielo abierto, instalación eléctrica que corre por el suelo, sin calles abiertas o incluso calzadas. Mientras eran engañadas por los fraudulentos Agnaldo y su socio Gerson, al comprar de la dupla terrenos del Estado loteados ilegalmente, dieron comienzo a la construcción irregular de sus habitaciones.Fotos: Itaqui resiste pero, sin respuesta del Estado

+ links: Estudiantes de la UFPR en Solidaridad con los Vecinos del Jardín Itaqui! 

comente essa matéria

7ª JORNADA DE AGROECOLOGÍA

Jul 27

La población de Cascavel no atiende la convocatoria de los ruralistas

Poco más de 50 personas atendieron a la llamada de la Sociedad Rural del Oeste (SRO), al lado de las entidades patronales de Cascavel (PR). La entidad unida al agronegócio local intentó evitar la entrada de la Vía Campesina en la Universidad Estadual del Oeste del Paraná (Unioeste), para la realización de la 7ª Jornada de Agroecología, que comenzó el último día 23. Pero no fue posible a causa del cerco de la policía, que desmovilizó la ofensiva de los hacendados. La misma mañana, la universidad recibió cerca de 3500 personas, entre pequeños agricultores de la Vía Campesina, estudiantes, visitantes y articulación de los movimientos sociales de la ciudad.La desmovilización del acto ruralista tuvo lugar entre amenazas y convocatorias hechas por el presidente de la SRO, Alessandro Meneghel, en los medios de comunicación locales. En las dos últimas semanas, Meneghel había hecho declaraciones en la mídia local como esta: Vamos a impedir este evento y protestar contra la mentira y la política barata que pregona ese movimiento de agro-vagabundos. La SRO es conocida por el histórico reciente de persecución contra campamentos Sin Tierra, por medio del su brazo armado, el Movimiento de los Productores Rurales (MPR). La entidad también es acusada de comandar la muerte del militante Keno, mediante la empresa de Seguridad NF, en noviembre de 2007, en el área de experimentos de la Syngenta Seeds, ocupada por la Vía Campesina como forma de denuncia.La coyuntura de criminalización de los movimientos sociales, la articulación del agronegócio con el sistema Judicial y con el Ministerio Público también refleja en la región de Cascavel, como define José Maria Tardin, de la Vía Campesina, uno de los organizadores de la Jornada de Agroecología. De acuerdo con Tardin, la Jornada es una forma de contraposición al modelo del agronegócio y la ofensiva del agronegócio revela, al mismo tiempo, el elemento del propio desgaste de este modelo de producción, como Tardin evalúa.Lea la materia completaPágina de la Jornada de Agroecología

Artículos relacionados: Los ruralistas prometen acciones para impedir la jornada | Los trabajadores debaten dominio de las transnacionales | La población de Cascavel no atiende la convocatoria de ruralistas | Poema a la 7ª Jornada de Agroecología

comente essa matéria

EL 23 DE JULIO

Jul 23

Aniversario de la Ocupación Chiquinha Gonzaga

En esta fecha la Ocupación Chiquinha Gonzaga, localizada detrás de la estación Central, en Río de Janeiro, completa cuatro años de existencia. La portería de la ocupación fue reformada recientemente y ahora el edificio tiene una caja de correo. Esto es bastante simbólico para personas que hace cuatro años no tenían siquiera una dirección. El vecino Carlos, que hace su aniversario el mismo día de la ocupación, comenta: "está con cara de Edificio residencial de verdad".Envíe su solidaridad a los moradores:

Rua Barão de São Felix, 110

Rio de Janeiro - RJ

CEP 20221-450. BRASILEditoriales: UNE da sablazo en sin-techo | Chiquinha Gonzaga sem luz há 40 dias | Ocupación Chiquinha Gonzaga completa un año | INCRA/RJ pede reintegração de posse da ocupação Chiquinha Gonzaga | Sem-Teto ocupam prédio no centro do Rio

Vea lo que ya fue publicado en el CMI sobre la ocupación

comente essa matéria

PRISIÓN POLÍTICA

Jul 19

Cesare Battisti entra con carta de refugio

El día 27 de junio de 2008 el novelista y preso político Cesare Battisti hizo una petición de refugio al Comité Nacional para los Refugiados (CONARE) - que es una comisión interministerial bajo el ámbito del Ministerio de Justicia, en Brasil. Caso la petición sea aceptada, se abren mayores posibilidades para que Battisti pueda modificar su situación carcelaria en Brasil. El refugio amplía sus derechos políticos, con posibilidad de salir de la celda provisional de la policía federal donde está y solicitar prisión domiciliar, por ejemplo. A decisión está en las manos del CONARE. Aunque sea aprobado el refugio, Cesare todavía está bajo proceso de extradición para Italia, ser juzgado por el ministro Celso de Mello.Cesare Battisti es una de las víctimas del proceso de "caza de brujas" orquestado por la derecha europea. Él es acusado en Italia de cuatro homicidios que habrían sido cometidos por la organización a la cual pertenecía, los Proletarios Armados por el Comunismo (PAC), un grupo de auto-defensa armada próximo al movimiento autonomista italiano - él ya fue condenado a prisión perpetua en Italia. Battisti alega su no participación en los homicidios, que el proceso que le condenó fue viciado, (basado en declaraciones conseguidas por medio de tortura y delación premiada), y que fue juzgado en rebeldía. En una campaña de desinformación promovida por el gobierno italiano, asociado a los grupos de derecha, la prensa brasileña divulgó que él sería el autor de crímenes por los cuales ni siquiera fue acusado en Italia, como el caso del asalto al restaurante "Il Transatlántico".En carta recientemente enviada desde la cárcel, Cesare hace el siguiente apelo a apoyadores y apoyadoras: "yo ahora preciso de ustedes más que nunca, así como de todos aquellos que les parezca sensible mi causa. Preciso de apoyo de todas/os los amigos/as y compañeros/as a quien cada uno de ustedes tiene acceso. Pues la impresión (y no es solo una impresión) que tengo es que caí una vez más en un juicio político sucio y cuyas reglas y verdaderos objetivos desconozco. (...) Como bien saben, muchas batallas resultan en derrota o victoria justamente de cara a una decisión de la hora o no actuar. Bien verdad le digo: ¡es hora de actuar!"FAQ sobre o caso Cesare Battisti | Carta desde la cárcelEditoriales Relacionados: Un año de prisión política de Cesare Battisti | Cesare Battisti tiene primera audiencia en el STF | Brasil colabora con represión política internacionalSitio del Comité 

--


Escrito por

malcolmallison

Biólogo desde hace más de treinta años, desde la época en que aún los biólogos no eran empleados de los abogados ambientalistas. Actualmente preocupado ...alarmado en realidad, por el LESIVO TRATADO DE (DES)INTEGRACIÓN ENERGÉTICA CON BRASIL ... que a casi ning


Publicado en

malcolmallison

Just another Lamula.pe weblog