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Represas brasileiras "Santo Antonio" y "Jirau" son sangre sudor y lágrimas para decenas de miles de trabajadores

Publicado: 2011-04-01

 

Quase 40 mil trabalhadores nos canteiros de obra emfrentan uma situação extremamente grave. Os dois canteiros gigantescos estão paralisados

Movimiento de Afectados por Represas, Central Única de Trabajadores, Movimiento de Pequeños Agricultores, Movimiento de Trabajadores Rurales sin Tierra, la Asociación Nacional de Estudiantes de Ingeniería Forestal, el Movimiento de Mujeres Campesinas, la Comisión Pastoral de la Tierra y el Consejo Indigenista Misionario... se solidarizan con los reclamos de decenas de miles de trabajadores de la represas brasileiras "Santo Antonio" y "Jirau" en el río Madeira 

   

Dilma Rousseff garantiza el continuísmo del LULISMO, en la caricatura se le representa ciega a las demandas en función de las metas de PAC  y a punto de mocharse el dedo meñique izquierdo para ser idéntica a LULA

candidoneto.blogspot.com/  Revolta em Jirau reflete superexploração

Causas da revolta dos trabalhadores da usina hidrelétrica envolvem “licenciosidade” federal e superexploração Por Eduardo Sales de Lima*

Explotados

Apoyo a obreros de represas brasileñas en lucha y a comunidades afectadas

Varios sindicatos, organizaciones estudiantiles y movimientos indígenas, campesinos y de mujeres de Brasil, declararon el miércoles 30 de marzo de 2011, su apoyo a los trabajadores en huelga de las obras de las centrales hidroeléctricas Santo Antônio y Jirau, situadas sobre el río Madeira, en el Estado de Rondônia. Manifestaron, además, su apoyo a los afectados por esas represas. 

“En este mes de marzo acompañamos la revuelta y huelga de los operarios de las usinas de Jirau y Santo Antônio”, dicen en un manifiesto público. La construcción de esas centrales está a cargo de las empresas Camargo Correa y Odebrecht respectivamente. “Otras varias revueltas semejantes ya habían ocurrido y vienen ocurriendo en varias partes de Brasil”, agregan. 

Algunos de los firmantes del documento son: el Movimiento de Afectados por Represas, la Central Única de Trabajadores, el Movimiento de Pequeños Agricultores, el Movimiento de Trabajadores Rurales sin Tierra, la Asociación Nacional de Estudiantes de Ingeniería Forestal, el Movimiento de Mujeres Campesinas, la Comisión Pastoral de la Tierra y el Consejo Indigenista Misionario. 

31 de marzo |http://www.radiomundoreal.fm/Explotados 

   

Estas organizaciones y movimientos declaran su “solidaridad pública” con la “legítima lucha” de los trabajadores y de los afectados por las represas. “También estamos denunciando y reivindicando que el Tribunal Regional de Trabajo de Rondônia revise su decisión y cancele inmediatamente la multa diaria de 50 000 reales (aproximadamente 30 500 dólares) sobre la organización (sindical) de los operarios”, agregan. 

Según el documento, los trabajadores de Santo Antônio y Jirau están siendo presionados por las empresas para acelerar la construcción de las obras y adelantar el final de la construcción. “La gran mayoría de los operarios reciben salarios extremadamente bajos y son víctimas de largas jornadas de trabajo, pésimas condiciones laborales y de seguridad, violencia y persecución, acuerdos incumplidos, transporte de pésima calidad y amenaza constante de despido”. 

Los signatarios del manifiesto público denuncian que el ritmo de trabajo de las obras de construcción de la usina de Jirau, por ejemplo, aumentó 25 por ciento. El objetivo de las empresas es, agregan, recortar costos y aumentar las ganancias con las operaciones en marcha antes de lo planificado. 

En esa línea, una nota publicada en la web oficial de Odebrecht señala que las obras de Santo Antônio prosiguen “a un ritmo acelerado para generar energía antes del plazo previsto”. 

“A cambio, los trabajadores están recibiendo de las empresas una super explotación”, señalan las entidades sociales brasileñas. Los obreros creen que serán despedidos en masa al final de las obras. 

Foto: http://www.flickr.com/photos/billja... 

(2011) Radio Mundo Real

 CUANDO LOS TRABAJADORES SALEN DE SUS CIUDADES PARA IR A TRABAJAR EN LA CONSTRUCCIÓN DE GRANDES HIDROELÉCTRICAS, LOS INGENIEROS DE LA OBRA LE OFRECEN EL CIELO Y LA TIERRA ... LES DICEN QUE TENDRÁN BUENOS SALARIOS,  AYUDA EN COSTOS, CLASIFICAÇIÓN PROFESIONAL DE SEIS MESES EN SEIS MESES... A LOS QUE VIENEN SOLOS, SIN FAMILIA, LES OFRECEN ALOJAMIENTO DIGNO Y ALIMENTOS DE BUENA CALIDAD ... CON UNA PROPUESTA DE ESE TIPO, LOGICAMENTE, QUIEN NO SE ANIMA, QUIEN NO QUIERE ESO? .... pero la realidad es diferente cuando llegan... las personas son tratadas con desprecio, sus opiniones son ignoradas, son tratados como animales de carga, obligados a mucho más que ocho horas de trabajo ... cuando el trabajador se harta y pide su liquidación, le dicen que se vaya ... pero renunciando a sus derechos laborales ...es un atropello total a los derechos laborales ... 

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O JN no Ar esteve em Rondônia para mostrar a situação de duas obras do PAC que estão paradas

 

31-3-2011 - Nos canteiros de obra, a equipe encontrou uma situação extremamente grave. São duas das maiores obras em andamento no país, dois canteiros gigantescos que estão paralisados. A equipe do JORNAL NACIONAL NO AR (JN no Ar) esteve nas duas obras. Em Santo Antônio, há uma greve. E, em Jirau, há uma paralisação, depois de um quebra quebra, há cerca de 15 dias.   Nesta quinta (31), a Justiça decidiu que Jirau pode voltar a funcionar a partir do dia 11 de abril, desde que cumpra algumas exigências, mas pode voltar a funcionar de maneira gradual. São obras importantíssimas do PAC, com uma concentração, por exemplo de quase 40 mil trabalhadores. Essas duas usinas que estão em andamento podem, juntas, praticamente fornecer energia para todo o estado de São Paulo. A reportagem teve apoio da afiliada local, a TV Rondônia. O voo levou pouco menos de 4 horas até Porto Velho. A equipe de sete pessoas chegou no meio da madrugada. Ao nascer do dia partiu em direção à Usina Hidrelétrica de Jirau, a 130 quilômetros da capital de Rondônia, no Rio Madeira. Quando a equipe chegou lá, encontrou o cenário de um canteiro de obras fantasma. No maior projeto do país em construção, não há praticamente mais ninguém trabalhando. Só equipes de manutenção. Até o início desse mês, o local estava lotado com 22 mil trabalhadores de todo o país.  Os números confirmam o gigantismo da obra. Vai custar quase R$ 12 bilhões, consumir 146 mil toneladas de aço e gastar 15 milhões de sacos de cimento. A disputa trabalhista que praticamente paralisou Jirau explodiu há duas semanas. As marcas da destruição ainda estão por toda parte. Os alojamentos de 22 mil trabalhadores foram completamente destruídos e só agora começam a ser refeitos. Sobra o que realmente aconteceu, o Ministério Público do Trabalho ainda está investigando. Há várias versões. Alguns operários dizem que a revolta foi provocada por uma insatisfação com questões trabalhistas. “As horas de todo mundo foram cortadas. Então todo mundo insatisfeito”, contou o operário Elias Rodrigues Viana. O Ministério Público do Trabalho ouviu as queixas depois do tumulto. “Cada trabalhador, individualmente, tinha alguma espécie de insatisfação. Um reclamava do tratamento do motorista de ônibus. Outros reclamavam da supressão de horas extras. Quer dizer, individualmente, cada um tinha uma razão”, explicou Francisco Cruz, do Ministério Público do Trabalho de RO. A empresa diz que cumpre a lei trabalhista e que paga as horas extras de acordo com o máximo permitido. “Não havia nenhuma pauta trabalhista. O que aconteceu aqui foi o ataque de uma minoria isolada, que provocou um vandalismo e nós retiramos cerca de 8 mil funcionários desta usina, a pedido e por ordem da polícia do estado de Rondônia”, afirmou o diretor da Camargo Corrêa, Marcello D'Angelo. A Força Nacional de Segurança chegou a Jirau dois dias depois da confusão e está patrulhando a região. “Não tem como a gente ter 22 mil homens trabalhando 24 horas numa cidade sem ter o aparato policial para fazer a segurança”, destacou o major Francisco Borges, da Força Nacional de Segurança. Reivindicações trabalhistas também paralisaram a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, outra grande obra de Rondônia. A Justiça decidiu multar o sindicato se os trabalhadores não voltarem ao trabalho. Com a interrupção da construção de Jirau, cerca de 13 mil operários voltaram para casa em vários estados e vão aguardar o reinício das obras. Os que ficaram ainda não sabem quando voltam a trabalhar.Funcionários da construtora Camargo Corrêa mostraram as instalações que não foram depredadas. A equipe foi ao refeitório e entrou nos alojamentos coletivos, cada um para oito operários em beliches, com dois banheiros. Os trabalhadores com quem o Jornal Nacional conversou consideram as instalações de boa qualidade. A promessa era de que Jirau entraria em operação em 2016, fornecendo energia para cerca de 10 milhões de casas brasileiras. A primeira turbina deveria começar a funcionar já no início do ano que vem, mas a paralisação das obras pode obrigar o consórcio a rever esse cronograma. A construtora fala em pelo menos oito meses para voltar ao ritmo normal da obra. “Nós não queremos bagunça. A gente quer nossos direitos. Nós temos família para tomar conta, tem gente que não é daqui”, disse o operário José Maria. Evanilson já trabalhou em outras barragens pelo Brasil e espera que os problemas sejam resolvidos para continuar participando de obras importantes para o país. “Até existir barragem eu sou barrageiro”, contou ele. Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/03/jn-no-ar-visita-obras-paralisadas-por-disputas-trabalhistas-em-rondonia.html   quinta-feira, 31 de março de 2011

Equipe do JN no Ar está em Rondônia para realizar matéria sobre Jirau

O JN no Ar está pela segunda vez este ano em Rondônia. O foco da equipe do Jornal nacional desta vez é mostrar a Usina Hidrelétrica de Jirau após as manifestações dos operários, que destruíram parte do canteiro de obras, localizado na margem direita do rio Madeira. O repórter, André Luiz Azevedo, informou na edição de ontem do Jornal Nacional que o objetivo da equipe em Rondônia é mostrar o que aconteceu  em  Jirau, com os trabalhadores, qual a real situação das duas principais obras do PAC em andamento. As obras de Jirau e Santo Antonio estão paralisadas a cerca de um mês http://noticiadoamapa.blogspot.com/

 

Ministério Publico pede o embargo das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau

 http://noticiadoamapa.blogspot.com/

30-3-2011 - Porto Velho (RO) -  O Ministério Público do Trabalho (MPT) ajuizou nesta quarta-feira na Justiça do Trabalho uma ação civil pública pedindo o embargo das obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, até que a reconstrução da chamada área de vivência — que engloba alojamentos, áreas de lazer, lavanderia, lanchonetes, farmácias — esteja concluída. O pedido foi feito pelo procurador-chefe do Trabalho de Rondônia, Francisco Cruz. Uma rebelião dos operários, que começou no último dia 15 e só foi controlada no dia 18, destruiu parte dos alojamentos e de toda a área de lazer do canteiro de obras que abriga 22 mil trabalhadores da Camargo Corrêa, construtora da usina, e de outras empresas terceirizadas. A obra está paralisada desde o início dos conflitos. É uma espécie de embargo informal, já que os fiscais do Trabalho permitiram que as obras se limitassem à reconstrução do canteiro. O Ministério Público do Trabalho, ao entrar com a ação, tenta garantir na Justiça os direitos dos operários que estão parados, para que não percam o emprego nem os salários durante a paralisação. Numa reunião entre os representantes das empresas de Jirau e auditores fiscais do Trabalho nesta terça-feira,30, em Porto Velho foi estabelecido um cronograma de reconstrução dessas unidades. Segundo o chefe de Setor de Segurança e Saúde da Superintendência Regional do Trabalho de Rondônia, Juscelino José dos Santos, nova inspeção será feita no dia 1ª.

 

Ministro defende número menor de trabalhadores em Jirau

29-3-2011 - Brasilia (DF) -http://noticiadoamapa.blogspot.com/   O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) defendeu a redução do número de trabalhadores envolvidos nas obras da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, foco de rebelião de trabalhadores que acabou se alastrando para outros canteiros de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O aumento no número de trabalhadores nos canteiros de obras das usinas, para garantir uma antecipação no prazo de entrega de obras pré-definido pelo governo, foi considerado pelo ministro um dos fatores que levaram à revolta de trabalhadores. No caso de Jirau, a Camargo Corrêa é a empreiteira responsável pela construção e, ao mesmo tempo, integra o consórcio responsável pela operação posterior da usina. "De fato, no caso de Jirau a decisão da empresa de antecipar a entrega da obra provocou uma maior concentração de trabalhadores. Então, eu fiz uma ponderação se não era o caso de se rever a decisão e tentarmos trabalhar com um contingente um pouco menor para diminuir o grau de tensão que naturalmente ocorre", afirmou o ministro, referindo-se à reunião realizada na manhã de hoje com representantes de centrais sindicais e de empreiteiras. Segundo relatos de participantes da reunião, o ministro usou este ponto para dar um "puxão de orelha" nos empresários. Em outro momento de concessão aos representantes de trabalhadores, Gilberto Carvalho disse aos empresários que já foi sindicalista e que sabe que "em obra boa não tem greve". Estiveram presentes à reunião um representante da Camargo Corrêa e dos sindicatos patronais Sinicon (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada) e Cbic (Câmara Brasileira da Indústria da Construção). O ministro disse esperar repetir, na indústria da construção civil, o acordo feito pelo governo, em 2009, com os produtores de cana de açúcar, para garantir condições de trabalho decente em obras públicas em todo o país. Segundo Gilberto Carvalho, está em cogitação a criação de um selo para certificar empreiteiras socialmente responsáveis. Na reunião, ficou definido que será criada uma comissão tripartite, com representantes de trabalhadores, empresas e governo, para discutir as condições de trabalho em obras do PAC. Num primeiro momento, a prioridade será resolver os problemas em Jirau e Santo Antônio, seguindo determinação deixada pela presidente Dilma antes de embarcar em missão oficial para Portugal. Segundo Gilberto Carvalho, o objetivo central da comissão, que se reunirá pela primeira vez na próxima quinta-feira (31), é servir como "antecipadora de conflitos". ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- . . . .

QUANDO OS TRABALHADORES SAEM DAS SUAS CIDADES E VÃO TRABALHAR EM GRANDES CONSTRUÇÕES DE USINAS,OS ENGENHEIROS E ENCARREGADOS DE OBRA OFERECEM O CÉU E A TERRA PARA ELES...DIZENDO QUE TERÃO BONS SALARIOS,AJUDA DE CUSTO´,CLASSIFICCAÇÃO PROFICIONAL DE SEIS EM SEIS MESES,PARA AQUELES QUE VEEM SOZINHOS SEM FAMILIA QUE TERIAM UM ALOJAMENTO DIGNO E ALIMENTAÇÃO DE BOA QUALIDADE...LOGICAMENTE QUE COM UMA PROPOSTA DESTA QUEM NÃO QUER?MAS QUANDO CHEGAM A REALIDADE É OUTRA... OS OPERARIOS SÃO TRATADOS COM DESCASO,SUAS OPINIÕES SÃO DEIXADOS DE LADO,TRATADOS COMO ANIMAIS QUE ESTÃO ALÍ PARA PUXAR O OBRA NAS COSTAS ..A CARGA HORARIA É PUXADA E CANSATIVA;E QUANDO SE CANSAM DE TANTO DESCASO,DESANIMAM-SE COM AS CONDIÇÕES DE TRRABALHO E PEDEM QUE A EMPREZAS OS DEMITA PARA QUE ELES VOLTEM PARA SUAS ORIGENS,A MESMA INFORMA:(QUE SE DESEJA VOLTAR PARA CASA .,,QUE SEUS TRABALHADORES PEÇAM CONTA; ABRINDO MÃO DE SEUS DIREITOS TRABALHADOS...)COMO ESSAS PESSOAS PODERAM VOLTAR PARA SUAS CASAS ASSIM..DO MESMO JEITO QUE CHEGARAM ?SE SENTINDO DESVALORISADOS...É PENA QUE NÃO SAIBAM VALORIZAR SEUS COLABORADORES... Robson p. soares 29/03/2011 rondoniadinamica.com 

 

DEMITIDOS – Ex-operários da usina de Santo Antônio alegam perseguição de polícia e sindicato rondoniaovivo.com.br 

 

Operários mantêm greve em Santo Antônio

Parte dos operários da usina decide não voltar sem um reajuste salarial; em Mato Grosso do Sul, usina São Domingos também está paralisada 

29/03/2011 - O impasse entre o sindicato de trabalhadores e o consórcio responsável pela construção da usina de Santo Antônio prolonga a greve no canteiro de obras, que já passa de uma semana. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Rondônia (Sticcero) realizou assembleias domingo e ontem pela manhã para elaboração de uma pauta de reivindicações.

A pauta prevê reajuste salarial de 30%, a ser discutido em reuniões que antecedem o novo acordo coletivo da categoria. O sindicato também anunciou o retorno às obras ontem. Porém, segundo o presidente do Sticcero, Raimundo Soares, uma parte dos operários não aceitou voltar ao trabalho até que seja concedido um reajuste salarial. O desentendimento evidencia a pouca representatividade do sindicato da categoria, que deve incorrer de multa de R$ 50 mil por dia parado. 

Publicada em 29/03/2011 -  /  Autor:  Gabriela Cabral http://www.rondoniadinamica.com/arquivo/operarios-mantem-greve-em-santo-antonio,24354.shtml

A paralisação das duas obras, em Jirau e Santo Antônio, começou quando um grupo de trabalhadores incendiou alojamentos no canteiro de obras de Jirau.

Segundo o secretário de Políticas Sociais da Confederação Nacional de Sindicatos da Construção e da Madeira da CUT (Conticom), Luiz Carlos José de Queiroz, o Sticcero ainda trabalha para filiar os trabalhadores dos dois empreendimentos, já que muitos são de fora do Estado.

"A grande rotatividade é característica do setor da construção civil, mas estamos conscientizando os trabalhadores sobre a importância de se filiar ao sindicato que possa ter voz nas discussões", disse, enfatizando que muitos não participaram do acordo coletivo do ano passado.

Queiroz disse ainda que as investigações sobre o incidente que deixou o canteiro de obras de Jirau parcialmente destruído estão a cargo dos órgãos competentes, mas o sindicato também está verificando as condições dos trabalhadores alojados e o pagamento de seus pertences.

São Domingos. Forças policiais e o Ministério Público do Trabalho estão contornando os incidentes ocorridos na construção da Hidrelétrica São Domingos, em Mato Grosso do Sul. As ações foram iniciadas na sexta-feira, um dia depois que os operários da obra, em Água Clara, a 60 km do centro da cidade, na região leste do Estado, promoveram quebra-quebra e incêndios no canteiro de obras.

A Polícia Militar mantém policiamento ostensivo no local, e na delegacia de polícia civil o delegado de Água Clara, Nilson Fonseca Martins, continua apurando o caso. Desde o dia da confusão, cinco operários estão presos, acusados de serem os responsáveis diretos pela rebelião. Segundo os depoimentos no inquérito policial, um deles entrou fumando no refeitório, foi repreendido, não gostou e cuspiu na cara do segurança, autor da repreensão.

O segurança reagiu ameaçando usar o cassetete, mas de repente foi dominado "por um monte de homens". O que foi considerado "pequeno incidente" tornou-se a destruição de todo o canteiro de obras. Pelo menos 800 homens estavam trabalhando no local e 80 deles foram levados para a Delegacia de Água Clara.

A maioria dos detidos reafirmou queixas antigas, algumas desde 2009, quando as obras foram iniciadas. "Alimentação de péssima qualidade, salários atrasados e alojamento que mais parece um muquifo", foram as reclamações mais repetidas. As queixas foram encaminhados ao Ministério Público do Trabalho.

Todo o episódio resultou na paralisação temporária da obra, onde apenas 300 empregados permanecem. O reinicio completo da construção ocorrerá na medida em que novos alojamentos forem construídos. Segundo calcula a Eletrosul, proprietária da futura usina, deverá ocorrer um atraso de dois a três meses na entrega da obra, marcada para 2012./ COLABOROU JOÃO NAVES DE OLIVEIRA, ESPECIAL PARA O ESTADO

PARA LEMBRAR

Há duas semanas, o canteiro de obras da Hidrelétrica de Jirau, no Rio Madeira, foi totalmente destruído supostamente por um grupo de trabalhadores da construtora Camargo Corrêa. Dias depois, a Hidrelétrica de Santo Antônio, também em construção no Madeira, paralisou preventivamente as operações.

As duas usinas fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a tensão que tomou conta dessas obras levantou importante questão sobre as condições de trabalho a que são submetidos os milhares de trabalhadores contratados pelos consórcios responsáveis pelas obras

A violência em Jirau obrigou o governo a intervir com a presença de homens da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.

O Planalto acusou as construtoras das usinas de tratar de forma ultrapassada e autoritária os operários. Apenas na usina hidrelétrica de Jirau trabalham mais de 22 mil homens. 

 

Brasil: Enfrentamiento con trabajadores detiene construcción de ...18 mar. 2011 ... Conflito paralisa obras da usina hidrelétrica Jirau.16 de marzo de 2011, enfrentamiento en complejo hidroeléctrico de Jirau llevó a la quema ...

cinabrio.over-blog.es/article-brasil-enfrentamiento-con-trabajadores-detiene-construccion-de-faraonica-represa-de-jirau-69633097.html - En caché

Decenas de miles trabajan sufren y mueren como esclavos en las ...30 Mar 2011 ... Brasil: Enfrentamiento con trabajadores detiene construcción ...

cinabrio.over-blog.es/article-decenas-de-miles-trabajan-sufren-y-mueren-como-esclavos-en-las-represas-de-lula-70554001.html - En caché

Conflito paralisa obras da usina hidrelétrica Jirau. 

  

  

 

 16 de marzo de 2011, enfrentamiento en complejo hidroeléctrico de Jirau llevó a la quema y destrucción de varios autobuses que realizan el transporte de los trabajadores a los alojamientos. Al día siguiente le tocó a los apartamentos y oficinas que no habían sido destruidos por los disturbios del miércoles, terminaron hechos cenizas. 

  

  

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 Conflicto detiene la construcción de la hidroeléctrica de Jirau. 

  noticiadoamapa.blogspot.com/ 

El enfrentamiento entre los trabajadores en la planta de Jirau en el río Madeira, en Rondônia, aumenta el riesgo de retraso en la entrega de la represa, cuyo inicio de operaciones estaba previsto para marzo de 2012. El presidente del Consorcio ESBR, ganador de la licitación, Victor Paranhos, dijo que las obras se detienen por completo. Ayer jueves 17 de marzo de 2011, otro enfrentamiento en la planta llevó a la quema de apartamentos y oficinas que no habían sido destruidos por los disturbios del miércoles, con la quema y destrucción de varios autobuses que realizan el transporte de los trabajadores a los alojamientos. "No sabemos cuánto tiempo va a paralizar la obra, pero tenemos que retomar el control de la obra. El episodio puede causar reevaluación de plazos", dijo Paranhos. (Valor Econômico - 18/03/2011) 

   

  

 

Ao todo, a empresa tem 22,000 trabalhadores envolvidos na construção da usina, uma da maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e que forma o complexo hidrelétrico do Madeira junto com a usina de Santo Antônio. 

  

  

  

  

 

  

  

Pericia avalia prejuízo na Jirau

 

 

Usina de Jirau - Conflito deixa mais 15 mil desalojados

A situação no ginásios de esporte do SESI  para o qual cerca de 15 mil trabalhadores da usina hidrelétrica de Jirau foram levados, após a rebelião desta semana, são consideradas caóticas. Milhares de pessoas estão fora do ginásio, em colchões improvisados e banheiros sem infraestrutura sanitária adequada. Os trabalhadores não sabem para onde vão principalmente os das empresas terceirizadas, que até o momento não recebem informações das companhias. No local, é comum ver grupos de trabalhadores com malas nas costas tentando ir para algum lugar. A Força Nacional de Segurança chegou ontem à noite a Rondônia trazendo  35 homens que foram imediatamente para o canteiro de obras da Jirau. . 35 homens da Força nacional chegam a Rondônia   Depois de ouvir a Camargo Corrêa e avaliar as informações do Ministério das Minas e Energia e dos relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o Planalto decidiu mobilizar um contingente da Força Nacional e da Policia Federal para assumir o controle dos canteiros da construtora na usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. A presidente da República, Dilma Rousseff, acompanha a situação e pediu que a retirada e acomodação dos trabalhadores fossem feitas com segurança.

O que motivou os protestos dos trabalhadores da usina Jirau?

Lula es el Napoleón del tinglado de SUPEREXPLOTACIÓN 

candidoneto.blogspot.com/ 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Mortes às dezenas nas obras do PAC

  

Fotografia: Época  Trabalhadores estão morrendo nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estrela do governo federal. Num levantamento inédito feito pelo jornal O Globo, em 21 grandes empreendimentos, que somam R$ 105,6 bilhões de investimentos, foram registradas 40 mortes de operários em acidentes, desde 2008. Só nas usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, houve seis mortes. 

A reportagem é de Cássia Almeida, Henrique Gomes Batista, Isabela Martin e Bruno Rosa e publicada pelo jornal O Globo, 26-03-2011 e está disponível no sítio de IUH AQUI  candidoneto.blogspot.com/  

28/3/2011

 

 

Mortes em obras do PAC estão acima dos padrões

 

 

Trabalhadores estão morrendo nos canteiros de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), estrela do governo federal. Num levantamento inédito feito pelo jornal O Globo, em 21 grandes empreendimentos, que somam R$ 105,6 bilhões de investimentos, foram registradas 40 mortes de operários em acidentes, desde 2008. Só nas usinas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia, houve seis mortes. A reportagem é de Cássia Almeida, Henrique Gomes Batista, Isabela Martin e Bruno Rosa e publicada pelo jornal O Globo, 26-03-2011. 

Tanto em complexas obras de infraestrutura, como hidrelétricas, como nas mais simples, incluindo as do programa Minha Casa, Minha Vida, a morte está presente. Os acidentes fatais são causados principalmente por choques, soterramento e quedas. São mortes "invisíveis", que não estão nos bancos de dados dos diversos controles governamentais criados para acompanhar o PAC, que, até o início de 2010, era coordenado pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. 

Somente em 2010, a taxa de mortalidade foi de 19,79 para cada cem mil empregados. Índice considerado altíssimo pelo médico Zuher Handar, consultor para segurança e saúde da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil. A taxa é mais que o dobro da registrada para o conjunto dos empregados do setor formal da economia - 9,49 por cem mil. 

Os empregados da construção civil brasileira são os que mais morrem. A taxa de mortalidade está em 23,8 por cem mil trabalhadores, um pouco acima da encontrada em obras do PAC - considerada muito alta, já que são tocadas por grandes construtoras, com tecnologia suficiente para proteger os operários, dizem especialistas. Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade na construção civil é de 10 por cem mil; na Espanha, de 10,6; no Canadá, de 8,7; em Portugal, de 18. 

- Nessas grandes obras de infraestrutura, independentemente de serem do PAC ou não, o governo precisa estar mais atento, não contratando empresas que deixem de ter mecanismos de prevenção - disse Handar

- O alto número de mortes é verdadeiro. Estamos intensificando os trabalhos e a atenção. Isso nos preocupa e buscamos as razões para esse quadro. As obras estão em um ritmo muito acelerado e as companhias não vêm treinando (pessoal), porque não há tempo para isso - afirmou Paulo Safady Simão, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), acrescentando que, com a carência de mão de obra, empresas têm buscado pessoas sem qualificação para trabalhar nos canteiros. 

Segundo ele, o ideal é que os trabalhadores tenham de 80 a cem horas de aulas teóricas. Depois, entre cem e 120 horas práticas, nos canteiros. Só após essas duas fases, continua Safady, é que se deve entrar na obra: - Sem isso, cometem-se erros. O problema é generalizado. Há uma carência para todos os níveis de obras, e em todos os lugares do Brasil. 

Para ler mais:

Conjuntura da Semana. A rebelião de Jirau 

A peãozada deu uma lição aos comissários  

Novo protesto de trabalhadores paralisa obras em hidrelétrica. Desta vez, em Mato Grosso do Sul  

Revolta de trabalhadores em obras do PAC preocupa Planalto  

Paralisação de operários afeta obras do PAC  

''O conflito em Jirau é apenas o início do filme'' Entrevista especial com Elias Dobrovolski e João Batista Toledo da Silveira  

Rebelião em Jirau provoca proposta de pacto entre CUT, governo e empregadores para obras do PAC  

O efeito dominó da revolta em Jirau  

Dilma quer saída para greves em obras do PAC

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Escrito por

malcolmallison

Biólogo desde hace más de treinta años, desde la época en que aún los biólogos no eran empleados de los abogados ambientalistas. Actualmente preocupado ...alarmado en realidad, por el LESIVO TRATADO DE (DES)INTEGRACIÓN ENERGÉTICA CON BRASIL ... que a casi ning


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